VEJA O QUE FALA A PRESIDENTE DO SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS SOBRE A MERENDA ESCOLAR E O QUE É DIVULGADO PELA PREFEITURA:
matéria extraída do site: http://www.diafeira.com/noticia/2968/conceicao+endurece+o+discurso+contra+tarcizio
14/12/2010 às 10:37
Conceição endurece o discurso contra Tarcízio
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana, Conceição Borges, afirmou nessa segunda-feira (13) que o prefeito Tarcízio Pimenta tem tratado o sindicato com rivalidade.
“Não queremos ser adversários. Ao contrário, desejamos ser parceiros do Governo. Mas se o prefeito assim quer, assim será. Vamos reagir. Vamos ocupar esta cidade, se for necessário”, afirmou Conceição.
Segundo a sindicalista, o governo não tem dado atenção às atividades dos trabalhadores rurais. Exemplo disso seria o fato do governo não cadastrar os trabalhadores aposentados para receber sementes. Segundo a prefeitura, um levantamento está sendo realizado com os aposentados beneficiados pelo programa de distribuição de sementes a fim de normalizar a situação.
Este ano, os trabalhadores rurais fizeram algumas manifestações, inclusive acampamento em praça pública, como forma de pressionar o Executivo a atender reivindicações da categoria. Ela salientou que foi através dessas manifestações que os trabalhadores rurais conseguiram algumas medidas importantes, a exemplo da ampliação da rede de água em diversas comunidades. “A zona rural, no entanto, continua com grave problema relacionado à água. A Embasa amplia, mas não oferta o produto. Apenas cobra a conta, abusiva e absurda, enquanto abrimos a torneira e não encontramos água”.
Recentemente, o Sindicato realizou uma plenária com 150 agricultores de todos os distritos, mais os representantes da CAR, da Embasa e do Município. Na ocasião, ocorreu um debate em relação ao problema da água, mas em uma outra direção. Conforme a sindicalista, a água da Embasa não atende sequer ao abastecimento familiar, muito menos às necessidades de produção de alimentos no campo.
Para Conceição Borges, não dá para fazer discurso de que o trabalhador rural permaneça no campo, sem haver políticas voltadas a quem quer ficar. “Não vamos produzir alimento com a água da Embasa. O custo seria alto e a própria empresa admite que não haverá água suficiente para abastecer as casas, os animais e a nossa produção. Precisamos discutir sobre um programa voltado à água para produção, ter a coragem para discutir esse assunto. A Câmara deve avaliar. Independente de a produção rural ter água encanada, ela necessita de água para a produção”, afirmou.
Outra questão apresentada pela sindicalista diz respeito ao Orçamento Municipal. “A receita prevista para a zona rural é pequena e o que é pior, não é planejado. Não discutimos prioridades. Algumas coisas foram feitas, de fato, mas não geram renda, nem alimentos; não garante políticas que mantenham o trabalhador rural no campo”.
Conceição Borges alertou que o Governo Municipal prometeu um programa de distribuição de mudas na zona rural, o que não foi cumprido até aqui. A saúde também apresenta problemas, mas ela disse que o tema será discutido em outra ocasião. “Teremos um momento para discutir”. A dirigente fez ainda mais um questionamento ao Governo Municipal: “Qual equipe de técnicos e engenheiros para debater a questão do solo e da água?”
matéria extraída do site: http://www.feiradesantana.ba.gov.br/noticia.asp?id=5861
Merenda escolar mais saudável
Produtores rurais repassam produtos para merenda
Os produtores rurais do município já começaram a repassar os gêneros alimentícios para a Prefeitura de Feira de Santana utilizar na merenda escolar das mais de 220 escolas da rede municipal de ensino. Produtos como feijão, beiju e farinha já estão sendo entregues no almoxarifado central da Prefeitura.
“Uma lei do Governo Federal determina que, no mínimo, 30% da merenda escolar seja composta de alimentos adquiridos através da agricultura familiar. É uma maneira de incentivar o agricultor e permitir que ele produza mais e não perca seus produtos”, destaca Luciano Cerqueira, coordenador do almoxarifado.
“Uma lei do Governo Federal determina que, no mínimo, 30% da merenda escolar seja composta de alimentos adquiridos através da agricultura familiar. É uma maneira de incentivar o agricultor e permitir que ele produza mais e não perca seus produtos”, destaca Luciano Cerqueira, coordenador do almoxarifado.
Mais de 240 famílias participaram do Chamamento Público realizado pela Prefeitura de Feira de Santana no mês de setembro para aquisição de gêneros alimentícios de agricultores e de suas organizações econômicas, enquadradas no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
O Chamamento Público teve como objetivo adquirir gêneros alimentícios no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O resultado foi publicado na edição do dia 24 de setembro em jornal de circulação local.
"É preciso lutar... é possível vencer".
GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)
GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)