O Grupo propõe discutir obras que contribuam para a formação humana dos participantes; intervenção junto à categoria; proposições para a defesa de uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade. Construindo assim, uma intervenção qualificada na escola pública.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Contradições da merenda escolar!!!

VEJA O QUE FALA A PRESIDENTE DO SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS SOBRE A MERENDA ESCOLAR E O QUE É DIVULGADO PELA PREFEITURA:





14/12/2010 às 10:37
Conceição endurece o discurso contra Tarcízio

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana, Conceição Borges, afirmou nessa segunda-feira (13) que o prefeito Tarcízio Pimenta tem tratado o sindicato com rivalidade.



“Não queremos ser adversários.  Ao contrário, desejamos ser parceiros do Governo. Mas se o prefeito assim quer, assim será. Vamos reagir. Vamos ocupar esta cidade, se for necessário”, afirmou Conceição.

Segundo a sindicalista, o governo não tem dado atenção às atividades dos trabalhadores rurais. Exemplo disso seria o fato do governo não cadastrar os trabalhadores aposentados para receber sementes. Segundo a prefeitura, um levantamento está sendo realizado com os aposentados beneficiados pelo programa de distribuição de sementes a fim de normalizar a situação.

  Este ano, os trabalhadores rurais fizeram algumas manifestações, inclusive acampamento em praça pública, como forma de pressionar o Executivo a atender reivindicações da categoria. Ela salientou que foi através dessas manifestações que os trabalhadores rurais conseguiram algumas medidas importantes, a exemplo da ampliação da rede de água em diversas comunidades. “A zona rural, no entanto, continua com grave problema relacionado à água. A Embasa amplia, mas não  oferta o produto. Apenas cobra a conta, abusiva e absurda, enquanto abrimos a torneira e não encontramos água”.

Recentemente, o Sindicato realizou uma plenária com 150 agricultores de todos os distritos, mais os representantes da CAR, da Embasa e do Município. Na ocasião, ocorreu um debate em relação ao problema da água, mas em uma outra direção. Conforme a sindicalista, a água da Embasa não atende sequer ao abastecimento familiar, muito menos às necessidades de produção de alimentos no campo.

Para Conceição Borges, não dá para fazer  discurso de que o trabalhador rural permaneça no campo, sem haver políticas voltadas a quem quer ficar. “Não vamos produzir alimento com a água da Embasa. O custo seria alto e a própria empresa admite que não haverá água suficiente para abastecer as casas, os animais e a nossa produção. Precisamos discutir sobre um programa voltado à água para produção, ter a coragem para discutir esse assunto. A Câmara deve avaliar. Independente de a produção rural ter água encanada, ela necessita de água para a produção”, afirmou.

Outra questão apresentada pela sindicalista diz respeito ao Orçamento Municipal. “A receita prevista para a zona rural é pequena e o que é pior, não é planejado. Não discutimos prioridades. Algumas coisas foram feitas, de fato, mas não geram renda, nem alimentos; não garante políticas que mantenham o trabalhador rural no campo”.

Conceição Borges observou que uma lei federal determina que o Município deve comprar pelo menos 30% da merenda escolar na produção local, contemplando a produção dos agricultores dos municípios. “Em Feira de Santana, o Governo diz que não temos condições de fornecer. Não é verdade”, protestou.


O problema, segundo ela, é que as escolas não têm condição de armazenar esses alimentos. “Se mandar uma carroça de aipim ou caju, a escola não tem o que fazer. Se mandar 30 frangos, do mesmo modo, não tem como armazenar”.


Conceição Borges alertou que o Governo Municipal prometeu um programa de distribuição de mudas na zona rural, o que não foi cumprido até aqui. A saúde também apresenta problemas, mas ela disse que o tema será discutido em outra ocasião. “Teremos um momento para discutir”. A dirigente fez ainda mais um questionamento ao Governo Municipal: “Qual equipe de técnicos e engenheiros para debater a questão do solo e da água?”




19/10/2010, 8:42h
Merenda escolar mais saudável


Produtores rurais repassam produtos para merenda 

Os produtores rurais do município já começaram a repassar os gêneros alimentícios para a Prefeitura de Feira de Santana utilizar na merenda escolar das mais de 220 escolas da rede municipal de ensino. Produtos como feijão, beiju e farinha já estão sendo entregues no almoxarifado central da Prefeitura.

“Uma lei do Governo Federal determina que, no mínimo, 30% da merenda escolar seja composta de alimentos adquiridos através da agricultura familiar. É uma maneira de incentivar o  agricultor e permitir que ele produza mais e não perca seus produtos”, destaca Luciano Cerqueira, coordenador do almoxarifado.

Mais de 240 famílias participaram do Chamamento Público realizado pela Prefeitura de Feira de Santana no mês de setembro para aquisição de gêneros alimentícios de agricultores e de suas organizações econômicas, enquadradas no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O Chamamento Público teve como objetivo adquirir gêneros alimentícios no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O resultado foi publicado na edição do dia 24 de setembro em jornal de circulação local.




"É preciso lutar... é possível vencer".
GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

PARALISAÇÃO NESTA TERÇA-FEIRA 23/11 ÀS 9 HORAS CONCENTRAÇÃO EM FRENTE À PREFEITURA.





 Em maio deste ano, os professores descontentes com os rumos dos investimentos indiscriminados em educação e do achatamento injustificado de nossos salários lançaram mão do mais efetivo instrumento dos trabalhadores contra a exploração patronal, que é a greve. Neste período, pudemos apresentar à sociedade feirense um panorama de como se encontra o descaso com a educação pública no município: merenda em quantidade insuficiente e chegando estragadas nas escolas, ausência de material didático para os alunos, escolas com reformas de fachadas e algumas outras funcionando em casas alugadas, desvalorização do magistério e educação no município, gastos exorbitantes não justificados com compra de equipamentos escolares que e não atendem as necessidades de nossas escolas (bebedouros digitais e lousas eletrônicas).


     Este também foi um momento onde a categoria precisou responder a ameaças, mentiras, e até mesmo contra medidas ilegais como sua única arma: a mobilização. E unicamente por força da mobilização, foi que este governo assinou um Acordo no dia 15/06 se comprometendo em corrigir essa desvalorização através da revisão de nosso Plano de Cargos e Salários, no qual se iniciaria ainda este ano. Três meses depois, corrido o tempo previsto pelo acordo, cumprimos com a parte do acerto que coube aos professores (regresso imediato às aulas e cumprimento de calendário de reposição, incluindo parte do recesso junino).

     No entanto, recebemos uma resposta vergonhosa, do governo municipal. A implantação das pautas do Plano de Carreira se resume na criação de duas novas referências e a total negativa da aprovação de qualquer direito que gere aumento da folha de pagamento. Ou seja, 90% de tudo que foi aprovado na proposta de reformulação da categoria.

      Estamos em luta permanente desde 2009, por melhorias na educação que passam consequentemente por melhorias na carreira do magistério. Informamos à sociedade que continuamos em mobilização para exigir respeito do Governo com a categoria e cumprir com a sua palavra dada no dia 15 de junho. Ao mesmo tempo, contamos com o apoio incondicional de pais, alunos, setores organizados da sociedade e comunidade em geral para sairmos vitoriosos dessa batalha contra a política de desvalorização da educação e do magistério em Feira de Santana.

   Temos uma tarefa social a cumprir que é de denunciar o atual estado de nossas escolas, suas condições de funcionamento e o descaso com a política educacional na Rede Pública Municipal de Feira de Santana. O acordo realizado no dia 15/06 foi rasgado e temos que dar a nossa resposta nas ruas.

    Melhoria da educação, essa luta também é sua!!! Contamos com a sua contribuição!!!
                                                                                                                      
                                                 
                            Feira de Santana, 23 de novembro de 2010.



"É preciso lutar... é possível vencer".
GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Abaixo Assinado

Precisamos garantir as assinaturas do abaixo-assinado, se entramos nessa luta é porque acreditávamos que por mais difícil que ela fosse poderíamos vencer mostrando ao governo que somos capazes de virar o jogo e ensiná-los que nem sempre a impunidade deve prevalecer. 

Vamos dizer não mais uma vez as impunidades!!! JÁ COLETAMOS MAIS DE 700 ASSINATURAS ATÉ O MOMENTO E ESPERAMOS CHEGAR A CASA DOS 1.000.000.000...


VAMOS LÁ QUE A UNIÃO FAZ A FORÇA!!!!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

COMPANHEIROS/AS


A  nota pública foi veiculada na TV Subaé. Isso somente foi possível mediante a postura firme da categoria em não retroceder na luta.

Precisamos de cada companheiro/a para que esse 15 de outubro entre para a história das lutas em Feira de Santana, assim como foi o dia 11 de junho, quando resistimos ao perverso decreto de seleção pública para a substituição dos professores em processo de greve.

Exigimos respeito. Governo Tarcísio Pimenta, cumpra com o acordo!Implantação do Novo Plano de Carreira, Já! 

Avançar na luta é preciso!!!

           "É preciso lutar... é possível vencer".
GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

LUTA PELO PLANO DE CARREIRA



COMPANHEIROS/AS,

Apesar do contexto imposto pelas últimas notícias do governo com relação ao plano de cargos e salários da nossa categoria, compreendemos como muito proveitosa essa semana de retomada das mobilizações. Ao mesmo tempo, precisamos continuar firmes, pois, o plano de cargos e salários não se resume a licença-pecúnia, alterações de carga horária e mudanças de referências. Temos que garantir que cada pauta discutida ao longo do período de greve seja assegurada nesta nova etapa da luta.

Diante disso, gostaríamos de parabenizar aos companheiros/as pela disponibilidade na luta e convidá-los a manter a resistência. O acordo firmado como forma de suspensão da greve na Rede Municipal não pode ser desconsiderado. Precisamos que cada companheiro/a mais uma vez coloque-se o seu vigor, seus conhecimentos, criatividade e resistência para fazer valer o nosso plano de cargos e salários.

No dia 06 de outubro o governo se comprometeu em enviar a resposta para a categoria acerca da forma de implantação das propostas firmadas no período da greve. Estaremos a partir das 15h em frente ao Paço Municipal para acompanhar este momento.

No dia 07 de outubro às 09h teremos uma assembleia da categoria, no qual discutiremos sobre a resposta que teremos do executivo e, coletivamente, vamos propor os caminhos para a mobilização da nossa categoria. Vamos mostrar mais uma vez que a nossa categoria é forte.

 Avançar na luta é preciso!!!


           "É preciso lutar... é possível vencer".
GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

PROFESSORES MAIS UMA VEZ NA CÂMARA!



DIA 30 PRAZO FINAL PARA RESPOSTA SOBRE O PLANO E PISO NACIONAL!!!

CADÊ O ACORDO??? MAIS UMA CENA DE DESRESPEITO COM O PROFESSOR FEIRENSE.


ACESSE, SE INDIGNE E VAMOS A LUTA!!!


PALAVRAS DO SECRETÁRIO DA FAZENDA

    
            É preciso lutar... é possível vencer".
             GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

RESPOSTA SOBRE O PLANO!!!

PROFESSORES E PROFESSORAS,







 O prazo acordado pela categoria para o Executivo apresentar a proposta de implantação do Plano de Cargos e Salários expirou. No entanto, o Secretário da Fazenda, Walter Wagner, representante do governo, em pronunciamento na Câmara de Vereadores informou que, até aquele momento, não havia nenhum posiocionamento. 

Mais uma vez o governo ignora a categoria, passando por cima do acordo feito no dia 15 de junho como condição para suspensão da greve.

Diante disso não podemos perder de vista a nossa capacidade de mobilização no sentido de garantir nossas pautas de reivindicação: O Novo Plano de Carreira.

Amanhã teremos uma Assembléia, às 9:00 horas, no Kilogril, para avaliar e encaminhar as novas ações do ovimento docente. Precisamos da presença em massa de todos vocês.


AVANÇAR NA LUTA!!!


















"ATOS DE DESRESPEITO E DE ABUSO NÃO PODEM NOS CALAR "



                 "É preciso lutar... é possível vencer".

             GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)



URGENTE

Caros Professores e Professoras,

Diante da afirmação do Secretário da Fazenda, nesta manhã, na Câmara Municipal, de que não há nenhum posicionamento sobre a implantação do nosso Plano de Cargos e Salários, a categoria deliberou a suspensão das aulas na rede municipal nesta tarde, para CONCENTRAÇÃO DA CATEGORIA EM FRENTE À PREFEITURA, HOJE (30.09) ÀS 14H.

Nossa presença e força são fundamentais para esta conquista.
Compareça e convide seus colegas de trabalho.



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Semana de Mobilização pelo Plano de Carreira e Retrospectiva

Professores e professoras,





Entendemos que temos uma semana chave para a consolidação da reformulação do nosso Plano de Carreira. Este é um momento importantíssimo, pois o que está em jogo é a reformulção de uma LEI que vai regulamentar o Magistério Público Municipal de Feira de Santana. Por isso, precisamos somar esforço para construirmos coletivamente a nossa Semana de Mobilização pelo Plano de Carreira. E para isso, veja o calendário:

* 27 a 29/10 - Conversar com os pais e alunos sobre a nossa pauta de reivindicação e as condições das nossas escolas. Abrir as portas das nossas salas de aula e mostrar que muitas vezes para garantir as atividades dos alunos somos nós que temos que comprar  material. Mostrar que a lousa digital, os bebedouros, os kits do Ziraldo, informatização, caderneta eletrônica e internet nas escolas é uma realidade que só existe nas propagandas e comerciais da prefeitura municipal. 

* 30/09 (quinta-feira) - Mobilização em frente ao CEAF, a partir das 9:00 horas. Vamos cobrar do executivo o acordo firmado no dia 15 de junho, quando suspendemos a nossa greve. 

* 01/10 (sexta-feira) Assembleia de Professores para avaliarmos a proposta do governo. (Falta definir local e horário com a APLB)

Colegas, já esperamos demais. Foram mais de três meses desde o dia 15 de junho, agora precisamos somar forças. Depois das eleições o bonde da história pode já ter passado!

Avançar na luta é preciso!!!




"É preciso lutar... é possível vencer".
GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)
                            Moderador



Veja abaixo a retrospectiva das datas de luta da categoria. Juntos, construímos esta história!

Prezados colegas,

diferente de outros momentos em que nossa categoria, muitas vezes naturalizava a postura do imobilismo, o que percebemos é uma crescente indignação que anseia em se transformar em luta constante. Compete à categoria fazer brilhantemente o seu papel de fiscalizador desta direção. Para que não percamos de vista o horizonte histórico da nossa luta – educação pública, gratuita e de qualidade, com valorização dos seus trabalhadores – gostaríamos de apresentar uma rápida retrospectiva de nossa intervenção nestes últimos dois anos:

30 de abril de 2009 - Professores insatisfeitos com a postura do sindicato de promover greves de 48 horas deliberam por um calendário de paralisações, no sentido de organizar a luta da categoria e chamar a atenção das autoridades políticas e sociedade para os problemas da Rede Municipal e questões ligadas à valorização do Magistério.

19 e 20 de maio de 2009 – Os professores conseguem formar uma comissão, de fato, representativa dos interesses da categoria e iniciam as negociações com o Governo Municipal. Naquele momento, o Executivo apela para a crise mundial para informar que não teria como dar o reajuste. No dia seguinte os professores saem às ruas apresentando o panfleto histórico intitulado "Não vamos pagar essa conta".

05 de junho de 2009 – Em momento histórico, diante das arbitrariedades da direção sindical de encerrar a assembleia sem discutir as estratégias de luta, a categoria assume a tarefa de conclui-la, mesmo com o boicote do microfone. Um belo exemplo de autoorganização dos trabalhadores.  A resistência retomava com força dentro da categoria.

05 de agosto de 2009 - Diante das denúncias de irregularidades no repasse das verbas do FUNDEB e da inoperância do Conselho do FUNDEB, os professores realizam uma manifestação na porta da Secretaria de Educação tendo como culminância a ocupação da sala em que estava sendo realizada a reunião deste conselho. A presença dos professores foi uma prova de que os mesmos estavam atentos para as arbitrariedades que estavam sendo cometidas por este orgão.

16 de setembro de 2009 - Professores da Rede Municipal e da Rede Estadual realizam a Paralisação Nacional pela implantação do Piso Salarial Nacional. O ponto auge da manifestação foi a ocupação das galerias da Câmara de Vereadores. Diante da negação por parte da Presidência desta casa do direito de fala das representações dos professores e, diante do impasse, a sessão foi interrompida. Depois de muito tempo de passividade, os professores demonstraram sua força em relação ao encaminhamento das suas reivindicações ao Legislativo.

14 de outubro de 2009 - Apesar do ano fecundo de mobilizações na Rede Municipal, a direção sindical se omite quanto ao debate de Revisão da lei 01/94. Pensando na possibilidade de não suprimir o debate, um grupo de professores decidem que realizariam ciclos de debates para discutir o Plano de Carreira. No momento oportuno, o professor/vereador Marialvo Barreto e a professora Antonia Almeida (UEFS) foram convidados para expor suas considerações sobre a lei 01/94. Na tentativa de esvaziar o debate, o Governo Municipal apressar em antecipar seu anúncio de "melhorias" para a educação do dia 15 para o dia e horário do debate. Apesar do chamado do Executivo, os professores participaram do debate, ainda que em número limitado e oficialmente percebíamos a necessidade de se criar um Grupo de Estudos para discutir o Plano de Carreira do Município> Estava criado o GEED (Grupo de Estudos "Educação em Debate")

15 de dezembro de 2009 - Após a insistência do grupo, enviando ofícios para a APLB-FEIRA apontando a urgência para a reformulação do nosso Plano de Carreira, foi deliberado um seminário para discutir. O momento foi importante, pois, a partir dele retiramos pautas concretas de luta para o ano de 2010. Ou seja, iniciaríamos o ano seguinte com as reivindicações organizadas.

10 de fevereiro de 2010 - Os professores como forma de protesto à forma de organização da Jornada Pedagógica panfletam o texto "Revolução da Educação ou administração do caos". A atividade teve o impacto desejado, uma vez que fez com que o discurso do Governo Municipal fosse comedido. Era o reconhecimento de que os problemas na educação estavam mais evidentes face à todo marketing político da falaciosa Revolução Digital na Educação.

16 de março de 2010 - Durante a realizaçào do Seminário da APLB os professores em coro pede que o sindicato tome as devidas providências quanto às pautas de reivindicação de reformulação do Plano de Carreira.
  
05 de maio de 2010 - Após o anúncio de sucessivas reuniões entre a direção sindical e Executivo, sem respostas favoráveis a implementação do nosso Plano de Carreira, os professores por aclamação deflagram pela greve. Estava lançado uma série de embates entre Executivo e categoria.

10 de maio de 2010 - Após um final de semana turbulento, tendo o Executivo veiculado nota pública no horário nobre na emissora de TV (Rede Subaé) convocando os professores a retornarem às aulas alegando a ilegalidade da greve, os professores não se curvam ao autoritarismo e fazem uma belíssima manifestação em frente à Prefeitura Municipal. A resposta da categoria foi importante para que a greve ganhasse fôlego pelos dias que se sucederiam.

12 de maio de 2010 - Os professores ocupam as galerias da Câmara Municipal cobrando providências dos vereadores a respeito da supressão do irrisório aumento de 4,31% para os servidores municipais. A ação possibilitou que fosse retirado a categoria dos professores da proposta de reajuste salarial. A proposta era de que o aumento para a nossa categoria fosse corrigido a partir do valor do custo-aluno do FUNDEB. Neste momento, registramos a agressão covarde ao sindicalista Germano Barreto e o nosso desagravo ao ato.

01 de junho de 2010 - Em assembleia histórica, vários professores que participaram de outras mobilizações históricas se colocaram para expor a necessidade de mantermos em mobilização e continuar a greve, até que as pautas de reivindicações fossem atendidas. No momento em que já existiam rumores de término da greve, os professores demonstraram que ainda era possível resistir.

10 de junho de 2010 - O Governo de forma covarde lança o decreto de ilegalidade da greve e edital de Seleção REDA para a substituição de professores efetivos. Neste momento, diante da suspensão de uma greve sem as conquistas garantidas somente restava para a categoria resistir, e não temer os cortes de salários ou supostos processos de exoneração.

11 de junho de 2010 - Os professores ainda demonstram sua resistência e, em frente ao Paço Municipal, foram mostrar a sua indignação frente ao Governo Municipal. O ato fez com que o Chefe de Gabinete, a pedido do prefeito se reunisse com os professores e retomasse as negociações. 

14 de junho de 2010 - Os professores em passeata ao Fórum Felinto Bastos entregaram o Mandado de Segurança contra o Decreto de Ilegalidade da Greve. A luta política agora também dirigia-se para a instância jurídica. Neste mesmo dia, ocorreu uma reuniào enttre representantes do Executivo e a comissão de negociação. Desta reunião o Governo se comprometeu em assinar um documento no qual iria estabelecer o Salário Nacional de acordo com a correção do valor do custo-aluno, implantação de um escalonamento das correções das perdas salariais, aprovação da reformulação do Plano de Carreira, sendo que o seu estudo ocorreria em até 60 dias.

15 de junho de 2010 - Os professores após a assinatura do documento anunciam a suspensão da Greve. A suspensão implicaria que a categoria estaria vigilante e que, a qualquer ato de descumprimento do acordo, os professores poderiam reomar as mobilizações de rua. Neste momento também ficou acordado que a categoria teria um pleno acompanhamento do andamento dos debates.

19 de agosto de 2010 - Os professores em reunião durante todo o dia fazem a revisão da proposta de reformulação do Plano de Carreira construída no dia 15 de dezembro de 2009, esta será enviada para o executivo reavaliar. 

23 de setembro de 2010 - A direção sindical apresenta de forma pomposa a licença pecunia, no entanto, admite que até o momento o executivo não deu nenhum parece sobre o Plano de Carreira, mesmo assim, defende que só poderá mobilizar a categoria depois do dia 30, prazo limite para a governo. Em posicionamento contrário ao imobilismo do sindicato durante o período de estado de greve, os professores propõem uma semana de mobilização entre os dias 28/09 a 01/10 de luta pelo Plano de Carreira, com assembleia no dia 01/10, após receber a proposta do executivo. Diante da proposta e direção muda o discurso e lança uma contra-proposta dando o "Golpe da Assembeia" terminando o debate sem submeter à plenária a provação das duas propostas apresentadas.  

Como continuará este relato? Isso vai depender da categoria!!!! 

Diante do exposto temos sim forças suficientes para fazer com que o Novo Plano de Carreira do Magistério se torne uma realidade. Não retrocederemos.
Força na luta que ela é pra vencer!!!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

ASSEMBLEIA NESTA QUINTA-FEIRA 23/09 !!!!


PROFESSORES(AS)

Divulgando em caráter de URGÊNCIA, nota anunciada no site da APLB abaixo:

NESTA QUINTA-FEIRA, ÀS 9 HORAS, NO ESPAÇO DO RESTAURANTE KILOGRIL, DEBATE SOBRE RESPOSTAS DO GOVERNO SOBRE MUDANÇA DE REFERÊNCIA, CARGA HORÁRIA, LICENÇA PECÚNIA, ESTABILIDADE DE FG, IMPLANTAÇÃO DA PROPOSTA DE REFORMA DO PLANO DE CARREIRA.

Precisamos permanecer em mobilização comparecendo na quinta-feira no Espaço Kilogrill, às 09hs, para mais um momento de deliberação com deliberação coletiva. O prazo está se esgotando e não podemos deixar que nenhuma de nossas conquistas sejam suprimidas nesse momento importantíssimo de avanços na luta pela Impantação do Novo Plano de Carreira.

Abraços a todos!!!
Avançar na luta é preciso!!!






E lembrando: Faltam 09 dias para terminar o prazo para o executivo enviar o projeto de Reformulação do Plano de Cargos e Salários para a Câmara Municipal de Vereadores




RETROSPECTIVA HISTÓRICA DAS NOSSAS ASSEMBLEIAS.


VALE A PENA REVER!

 





 






     "É preciso lutar... é possível vencer"



GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Rede Estadual: Política desrespeitosa





PROFESSORES (AS),


Enquanto os professores da Rede Estadual enfrentam a política desrespeitosa da Certificação, nós, professores da Rede Municipal de Feira de Santana, estamos desde dezembro de 2009, lutando pela reformulação do nosso Plano de Careira. Por isso, não podemos continuar esperando que o Sindicato, o mesmo que aprovou e legitimou as certificações no estado da Bahia, continue negociando na ausência da categoria.  

Por isso cabe a nós continuarmos perguntando e exigindo uma resposta concreta sobre como anda a discussão da Implantação do Plano de Cargos e Salários e o Piso Salarial Nacional dos Professores da Rede Municipal de Feira de Santana, uma vez que o prazo para que a proposta fosse analisada está acabando?  


E lembrando: Faltam 10 dias para terminar o prazo para o executivo enviar o projeto de Reformulação do Plano de Cargos e Salários para a Câmara Municipal de Vereadores





"É preciso lutar... é possível vencer".
GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)




Relembrando momentos importantes do processo de greve.

A união faz a força!!!





Lor separat