Na primeira noite eles vieram e arrebataram os professores leigos da sala de aula sem dar uma formação adequada, alegando que não tinham nível superior. E concordei, afinal, eu tinha licenciatura e queria o lugar dele.
Passou-se algum tempo e resolveram privatizar a educação, através das cooperativas e inserção de estagiários sem nenhuma garantia trabalhista, mantendo-os com salários baixos e atrasados, mesmo assim, não dizemos nada pois não éramos estagiários.
Não contente com tudo o que já haviam usurpado, resolveram levar a merenda e o transporte escolar de qualidade, o livro didático, os prédios em condições dignas de funcionamento... e mesmo assim, não falamos nada... Afinal, para que se importar com os alunos.
Finalmente, o grupo todo entra em nossa escola, rouba- nos o Plano de Carreira. Tripudiam do FGE dos diretores; desconsideram a função do coordenador; ameaçam o auxílio deslocamento; e ainda, não asseguram o nosso salário inicial em 1,75 em relação ao mínimo. E porque não dissemos nada, eles cumprem a sua missão.
Até que um dia descobrir que além de mim, outros companheiros estavam descontentes, então resolvemos dar um basta naquilo tudo. E por não concordar ficar só observando, resolvemos que ao menor gesto de tentativa de retirada dos nossos direitos, iríamos gritar para que todos ouvissem nosso lamento e viessem fazer conosco, o coro pela defesa da educação. É preciso Lutar... é possível vencer.
Na segunda noite eles vieram e retiraram o FGE, mas eu não me importei, pois não era diretor.
Em seguida já nem se esconderam. Retiram os 15% dos coordenadores e ainda avisam que somente existe especialista em educação. Mas não me preocupei, eu não era coordenador.
Em seguida já nem se esconderam. Retiram os 15% dos coordenadores e ainda avisam que somente existe especialista em educação. Mas não me preocupei, eu não era coordenador.
Passou-se algum tempo e resolveram privatizar a educação, através das cooperativas e inserção de estagiários sem nenhuma garantia trabalhista, mantendo-os com salários baixos e atrasados, mesmo assim, não dizemos nada pois não éramos estagiários.
Não contente com tudo o que já haviam usurpado, resolveram levar a merenda e o transporte escolar de qualidade, o livro didático, os prédios em condições dignas de funcionamento... e mesmo assim, não falamos nada... Afinal, para que se importar com os alunos.
Finalmente, o grupo todo entra em nossa escola, rouba- nos o Plano de Carreira. Tripudiam do FGE dos diretores; desconsideram a função do coordenador; ameaçam o auxílio deslocamento; e ainda, não asseguram o nosso salário inicial em 1,75 em relação ao mínimo. E porque não dissemos nada, eles cumprem a sua missão.
Até que um dia descobrir que além de mim, outros companheiros estavam descontentes, então resolvemos dar um basta naquilo tudo. E por não concordar ficar só observando, resolvemos que ao menor gesto de tentativa de retirada dos nossos direitos, iríamos gritar para que todos ouvissem nosso lamento e viessem fazer conosco, o coro pela defesa da educação. É preciso Lutar... é possível vencer.
Adaptação do poema de Vladimir Maiakóvski
Agora temos um espaço eletrônico de organização da categoria.
ResponderExcluirVida longa ao GEED!!!
Edson.