Professores e professoras,
Na assembleia do dia (10.08) deflagramos que na semana seguinte estaremos em GREVE com um prazo para avaliação inicial até o dia 19/08, quando a categoria terá uma nova assembleia para definir os rumos das negociações. O motivo: diante do fato de que o governo vem protelando e colocando uma proposta rebaixada sobre o Plano de Cargos e Salários e o Piso, a categoria entende que essa é mais uma estratégia (como feita em várias mobilizações) de não colocar a valorização do magistério em primeiro plano.
Fato comprovado na última audiência do dia 01 de agosto, quando a nossa contraproposta elaborada no dia 28 de julho foi recebida com descaso pelos secretários do governo. Fato comprovado quando o Executivo apresentou uma proposta vergonhosa, na tentativa de, mais uma vez, barganhar o Plano de Cargos de Salários por míseros 4% para este ano, e 4% em 2012. O que concretamente significaria apenas 3% para o FGE de Diretor, as novas referências e outros 4% de aumento real para 2012. Disseram, ainda, que poderíamos transformar os 4% em 5% para incentivo à docência porque não chega aos inativos, no entanto, isso seria apenas para maio de 2012.
O fato é que, a categoria, demonstrando toda a sua impaciência quanto a esta situação estará empenhada na quarta-feira (17 de agosto) em realizar o enterro simbólico da Educação, pelo mau uso das verbas e desvalorização do professor e de sua carreira, decorrentes de toda a sua desastrosa política educacional. Sairemos às 09h, em frente à Prefeitura Municipal e percorreremos as ruas do Centro da cidade para denunciar a situação de estagnação em que se encontra o Plano de Cargos e Salários. No final deste ato, discutiremos as atividades a serem realizadas no dia seguinte.
Também como proposta retirada da assembleia, foram defendidas:
a) A publicação de outdoors com frases relacionadas ao não cumprimento do acordo de revisão do Plano de Cargos e Salários e também da publicização de dados sobre os investimentos do FUNDEB e outras verbas da Educação em Feira de Santana e do seu suposto não-investimento;
b) A criação e disponibilidade da receita da entidade para o "Fundo de Greve", importante mecanismo de empréstimo aos professores, caso o governo anuncie e cumpra com o corte de salários;
c) O anúncio da greve na mídia e nas escolas, informando sobre o seu início na quarta-feira, devido ao feriado do dia 11 de agosto ser transferido para a segunda-feira (15/08) e da Paralisação Nacional na terça-feira (16/08).
Sendo assim, a greve se inicia na quarta-feira e passará por uma avaliação na assembleia de sexta-feira.
PRECISAMOS NESSES DIAS QUE ANTECEDE ÀS 72 horas DE GREVE, FAZER UMA ROBUSTA MOBILIZAÇÃO. NÃO PODEMOS DEIXAR DE INFORMAR AOS NOSSOS COLEGAS, COMPARECER DE FORMA MASSIVA NAS MOBILIZAÇÕES. QUEREMOS O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL O FIM DESTE IMPASSE. A NECESSIDADE DE RADICALIZAÇÃO SOMENTE FOI POSSÍVEL PELO FATO DO GOVERNO RADICALIZAR COM A NOSSA PROPOSTA DE REVISÃO DO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS.
ESPERAMOS CONTAR COM TODOS/AS NESSA LUTA ÁRDUA, MAS QUE ESPERAMOS QUE SEJA VITORIOSA.
FORÇA NA LUTA, SEMPRE!!!
É preciso lutar... é possível vencer".
GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)