Companheiros/as,
Um bombardeio de notícias chegou a nós nestes dias em que estivemos desmobilizados, e faz-se necessário que estejamos atualizados para que diante desses fatos possamos nos posicionar e tomar a melhor decisão.
Dentre os últimos fatos que merece a nossa análise é que o executivo municipal publicizou uma nota informando que foi encaminhado a câmara de Vereadores o projeto que seria a resposta ao nosso acordo (http://www.feiradesantana.ba.gov.br/noticia.asp?id=9481). Essa nota ainda esclarece que no referido decreto consta apenas o reajuste salarial e nenhum outro ponto já acordado com a categoria, sequer informa data marcada para tramitar na câmara, ou seja, não há prazos para a implementação das novas referências, nem para o cumprimento das mudanças de referência e enquadramento automáticos, assim como outros pontos que elencamos como sendo sem impacto financeiro.
Acrescesse a esta lista de incertezas o adiamento da votação do Plano Municipal de Educação, do qual não teremos como fazer acompanhamento desmobilizados, uma vez que o sistema de comissões proposto por Marialvo para revisar o plano só tem como contar com a participação dos professores se estes estiverem fora de sala de aula, ou seja, mobilizados. Logo, a revisão sem mobilização contará apenas com o olhar dos vereadores, que como sabemos são em sua maioria governistas.
Embora a lista de preocupações já pareça grande, ainda existe um elemento a ser acrescentado, também foi noticiado em sites da cidade
http://www.diafeira.com/noticia/13622/governo+da+4por+cento+e+quer+fim+da+greve+de+professores que os 4 %, além do FGE dos diretores, foi a única vantagem do acordo com cumprimento sinalizado, e que os 4% não se dará sobre o valor do nosso salário de 2011, mas sim sobre o valor do salário de 2010.
Para além deste quadro de incertezas e armadilhas, algumas já conhecidas por nós, ainda nos encontramos num momento muito delicado da nossa mobilização, onde o fim da greve já chegou a ser encaminhado pela liderança sindical, onde o discurso de desunião tem ganho força entre parte da categoria, o que dificulta consideravelmente a nossa tomada de decisão, mas nem de longe nos imobiliza, contudo, diante de tudo que estamos apresentando, vislumbramos que a único passo que nos mostra vivos neste combate é o da união.
Por isso, independente do quanto estejamos revoltados com estas informações, ou assustados, motivados, ou desmotivados com a luta, teremos que estar igualmente mobilizados nesta segunda- feira para que não haja dúvida de que não estamos dispostos a ser enganados mais uma vez, e de que os lutadores e lutadoras da educação não estão de brincadeira, eles estão unidos pra fazer valer seus direitos.
A VITÓRIA DEPENDE DE CADA UM DE NÓS!!!!
"É preciso lutar... é possível vencer".
GEED (Grupo de Estudos Educação em Debate)