O Grupo propõe discutir obras que contribuam para a formação humana dos participantes; intervenção junto à categoria; proposições para a defesa de uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade. Construindo assim, uma intervenção qualificada na escola pública.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

CARTA DO GEED EM RESPOSTA A APLB-FEIRA

Prezados/as companheiros/as de luta,


Nós do GEED ancorados na nossa credibilidade junto à categoria, utilizaremos esta mensagem para esclarecer sobre alguns fatos que ao longo desse período de nossa existência enquanto coletivo político vem se tornando uma constante na luta sindical. Diante da impossibilidade de ficarmos calados  frente a forma arbitrária e torpe que a APLB-FEIRA vem conduzindo a luta junto à categoria, sentimo-nos na obrigação de levantar algumas problemáticas.O estopim de nossa indignação está relacionado a dois fatos que aconteceram nestes últimos dias envolvendo esta direção no trato com sua respectiva categoria.


O primeiro fato a ser relatado foi quando, diante do Seminário de Revisão do Plano Municipal de Educação, de nem sequer esta direção encaminhar anúncio sobre este convite. Vale lembrar que sobre este plano,  desde 2007, não se tinha uma resposta sobre sua implementação e, durante o processo de mobilização pela Revisão do Plano de Cargos e Salários do Magistério Municipal conseguimos resgatá-lo. Mesmo com o esforço da base em tentar garantir a mobilização, o que percebemos é a divulgação destes senhores tentando jogar o nosso grupo contra toda categoria. Neste sentido, precisamos sim denunciar que esta direção não assume a responsabilidade de, ao longo de todo esse tempo, fomentar propostas para que as nossas pautas de reivindicações fossem amplamente discutidas entre os professores.


Como se não bastasse tamanho absurdo, estes funcionários do sindicato, tiveram a coragem de utilizar o dinheiro de nossas contribuições para mobilizar os professores para um passeio a ser realizado no último dia 10/12 na praia de Imbassaí. Em outras edições esta ação ocorria justamente nos períodos cruciais de luta da categoria (Quem não lembra das chamadas para os passeios na Praia de Buraquinho...). 


Diante do exposto perguntamos: qual a função de um sindicato? Qual o papel que esta direção tem cumprido ante suas ações de desmobilizações? Por que tanta preocupação quando a base se levanta para expor seus posicionamentos e mobilizar a categoria, uma vez que estes senhores, com a máquina na mão, deixam nossas as nossas reivindicações à revelia do Executivo Municipal? O fim da greve estava condicionado ao envio para a Câmara, até o dia 01 de dezembro, a revisão dos demais pontos do Plano de Cargos e Salários que não implicam em custos imediatos. Foi agendado para dia 30 de dezembro uma manifestação na Câmara a fim de garantir o cumprimento do prazo. Houve um compromisso verbal da direção de nos convocar antes desta data, caso fosse necessário. Entretanto, nada disso se cumpriu. Assim como o Executivo tem nos tratado, rasgando os acordos firmados com a categoria, nosso próprio sindicato se vira contra a categoria. 


Poderíamos levantar muitos outros questionamentos sobre essa atual direção, todavia, o espaço destinado a este texto não nos permite. Ainda assim, reafirmamos que a prática social desses senhores já os denunciam por si só. Não precisaríamos escrever um texto para falar das atrocidades, basta apenas observarmos suas respectivas posturas, da ausência de um estudo sério sobre as necessidades de nossa categoria, além do excesso de condescendência com as três últimas gestões municipais, ainda que venham a esbravejar pelos quatro cantos que o seu sindicalismo é sem partidarismo.


O que fazer? A tomada de consciência e a organização da base se torna fundamental para criarmos uma oposição alternativa ao sindicalismo governista. Sendo assim, nós do GEED, entendendo que já chegamos no limite de nossa paciência e tolerância, convocamos os professores a responderem a este e-mail, se colocando à disposição para criarmos uma alternativa forte, de defesa de um projeto de sindicato de luta, autônomo, transparente em suas ações e nos gastos das nossas contribuições e, que se proponha a apresentar um projeto que contemple a luta, o estudo de nossa realidade e uma política cultural que possa ir para além de passeios esporádicos à praias, muitas vezes desvinculados de um projeto de formação humana em todas as suas dimensões (estéticas, política, ética, jurídica, econômica, esportiva, científica, profissional, dentre outras).


APLB É PRA LUTAR!!!

CONSTRUIR A LUTA, ALCANÇAR A VITÓRIA!!!

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